18 de mar. de 2009

Primeiro olhar,primeiro sinal.Chegavam um contra o outro, num balanço de olhares que pareciam não se conter.Começavam a cochichar entre os lados somente para sentir a reação oposta e dançavam.Continuavam entre os laços de amigos a fatalizar o momento de um modo romântico e perspicaz.Até que ele toma a iniciativa e vai de encontro a mercadoria, mas é tarde demais.
Assim, conseguiram tornar a noite uma vergonha amorosa.Fizeram da água, o vinho, e da conquista, o troféu.Mas não transformaram o acaso em coincidência, nem o desconhecido em amado.Era apenas um jogo de sedução.O problema é os dois eram as vítimas.
A amada sabia do desejo carnal e fez do mesmo, o desejado.Tornou a pedra preciosa e se envaideceu pelo produto.O galanteador almejava a mercadoria mas facilitou para o tempo passar...e ela também passou.
Acontece que eram os resultados das equações e a finalização do mercado e esqueceram de que o amor não pede complicações, não pede definições tampouco racionalidade.
Só não compreendemos o que ele realmente quer, a essência de nós mesmos.

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